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escolher vinho no restaurante

Como escolher vinho no restaurante sem pânico

escolher vinho no restaurante

A carta de vinhos de um restaurante pode ser intimidadora para muitos, com sua lista de nomes, regiões, safras e termos técnicos. No entanto, entender como decifrar essa lista vai te ajudar a escolher o vinho certo, elevar sua experiência gastronômica e não passar perrengue. Neste guia, exploraremos como ler e interpretar uma carta de vinhos, com dicas práticas para fazer a escolha perfeita.

Estrutura Básica de uma Carta de Vinhos

A maioria das cartas de vinhos é organizada por tipo de vinho, como tintos, brancos, rosés e espumantes. Dentro de cada categoria, os vinhos podem ser listados por região, uva ou mesmo por preço.

Cada vinho na lista geralmente inclui informações como vinícola, safra (ano em que as uvas foram colhidas), região e país, e preço por garrafa ou taça, quando houver. Aqui, se você já tiver se decidido por um estilo, nem perca tempo olhando os demais. Já faça esse filtro para facilitar a vida, especialmente quando a carta tem muitas opções.

Como Escolher o Vinho Certo

Ok, vamos ao que interessa: dicas práticas!

Comece pelo Preço

Se orçamento é um ponto impeditivo, comece por ele. Estipule um valor máximo que você pretende pagar e escolha seu vinho apenas entre as opções que cabem no seu bolso. Se você tiver dúvida sobre o preço médio dos vinhos em um restaurante que pretende visitar, minha sugestão é acessar o site ou rede social do local antes de ir e dar uma espiada na carta para não ter surpresas na hora. Além disso, na hora de pedir sugestões para o sommelier, deixe claro o valor máximo que pretende gastar. Muita gente tem vergonha, mas isso é totalmente normal e vai ajudar muito o profissional que está te atendendo a chegar no melhor vinho para você.

Considere o Prato

A harmonização é fundamental, afinal, imagina provar uma combinação e descobrir que ela estragou tanto o vinho, como a comida! Para pratos leves, como peixes e saladas, você pode optar por vinhos brancos frescos, como Sauvignon Blanc ou Pinot Grigio. Já para pratos mais robustos, à base de carne vermelha, escolha vinhos tintos encorpados, como Cabernet Sauvignon ou Malbec.

Você também pode optar por vinhos curinga, que combinam com uma ampla gama de pratos. Eles geralmente são vinhos de acidez mais alta e níveis moderados de álcool. Para os brancos, podemos falar de Riesling, Albariño e Chardonnay sem barrica. Para os tintos, Pinot Noir é um opção muito versátil, assim como alguns italianos tradicionais, como Chianti.

Se você estiver em dúvida entre tinto e branco, você ainda pode optar pelo rosé, que tem estrutura e frescor, ou por espumante brut, que combina com praticamente tudo.

Seja “do contra”

No mundo do vinho, nadar contra a maré pode ser uma atitude inteligente para economizar. Fuja dos nomes famosos e regiões renomadas e busque alternativas próximas. Por exemplo, se você sabe que Chianti é um bom vinho, feito com a uva Sangiovese, talvez valha a pena provar aquele outro vinho feito com a mesma uva, mais barato, mas que vem de outra região da Toscana, da qual você nunca ouviu falar. A probabilidade dele ser tão bom quanto o Chianti, mas com preço mais baixo é enorme!

Busque na carta informações que você conhece, como uma uva que você já gosta ou uma região que você sabe que tem qualidade, mas opte pelo vinho diferente, da vinícola desconhecida, da denominação vizinha.

Peça Recomendações

Não hesite em pedir recomendações ao sommelier. Eu sei que parece óbvio, mas muita gente ainda tem vergonha de fazer isso e acaba se arriscando com escolhas nem sempre acertadas.

A melhor maneira de pedir uma indicação certeira é dizer que você quer um vinho de até x reais (se não quiser falar em números, diga “um vinho de entrada” que o profissional vai entender), que combine com o prato que você escolheu. Se houver algo no mundo do vinho que você NÃO gosta, diga também: “não gosto de nada floral, não gosto de vinho muito potente, prefiro tinto, prefiro branco”.


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